Quando os resultados não aparecem em
campo, os ânimos começam a se alterar também fora dele e aguentar
cobranças de torcedores e aceitar opiniões contrárias em uma equipe pode
trazer desavenças. Depois de passar por esta fase que gerou mudanças na
diretoria e na comissão técnica, o Esporte Clube Pelotas aposta no
comprometimento dos jogadores para um recomeço bem diferente do que se
viu no início do Gauchão.
A responsabilidade maior do futebol
ficou nas mãos do único dirigente do futebol que permanece no clube,
Marcelo Thomaz Ávila, o Chamega, que agora conta com a ajuda de Rafael
Brauner e Manuel Nunes, o Neca. Para uma volta por cima, Chamega aposta
em trabalho, comprometimento e nas mudanças que foram feitas.
Em tempo de parada para mexer peças e treinar forte para uma campanha melhor, Chamega conversou com o Diário Popular sobre os erros que podem ter sido cometidos na primeira fase e as expectativas para a próxima etapa da competição. Mesmo agora, analisando com mais calma o momento vivido, o dirigente afirma não conseguir atribuir a um fator a falta de resultados em campo. “Fizemos as contratações que queríamos, mas os resultados não vieram”, afirma.
Em tempo de parada para mexer peças e treinar forte para uma campanha melhor, Chamega conversou com o Diário Popular sobre os erros que podem ter sido cometidos na primeira fase e as expectativas para a próxima etapa da competição. Mesmo agora, analisando com mais calma o momento vivido, o dirigente afirma não conseguir atribuir a um fator a falta de resultados em campo. “Fizemos as contratações que queríamos, mas os resultados não vieram”, afirma.
O dirigente acredita que os resultados
insatisfatórios ocorreram devido à falta de comprometimento de alguns
jogadores e não por carências técnicas. Com a sequência de derrotas, a
direção optou por começar a mudança mexendo no comando, demitiu Beto
Almeida, e após, mesmo com os resultados positivos optou por dispensar
também o técnico interino Carlos Moraes. “Mesmo quando vencemos não
fizemos bons jogos” diz Chamega para justificar a decisão do clube.
Em
tempo de crise vieram os desajustes entre dirigentes. “Quando os
resultados não aparecem e começa a vir pressão de todos os lados começam
a surgir as desavenças”, explica. “Nada disso teria acontecido se os
resultados fossem positivos.” A incompatibilidade de ideias quanto a
contratações que foram feitas pode ter sido o motivo principal que levou
os ex-diretores Maurício Rech e Ítalo Gomez a se afastarem do Lobão.
Momento de reformulação
Mas
o primeiro turno já é passado na Boca do Lobo. Na última sexta-feira se
apresentou no clube o novo técnico Luiz Carlos Barbieri e seu auxiliar
Everton Severo, dupla em quem os novos diretores depositam muita
confiança. Além de afirmar se tratar de um profissional sério, Chamega
diz que os dois títulos que Barbieri carrega na bagagem, foi campeão
paranaense com o Paraná e catarinense com o Criciúma, dão maior
credibilidade ao comandante.
Além disso, os novos diretores apostam
nos recém-contratados Diego Torres e Márcio Lopes, no retorno de alguns
atletas que estavam no Departamento Médico, como Filipinho e Anderson
Silva, e nas mudanças que farão no elenco para um segundo turno de mais
sucesso.“Certamente ocorrerão dispensas e contratações, mas vamos
esperar para definir estas coisas junto ao técnico, ele é que vai dizer
quais reforços que precisa, em quais posições”, afirma.
Para a volta por cima Chamega também
aposta no trabalho duro. “Será um mês de muito trabalho e para aprimorar
a preparação física.” Segundo o diretor, até a reestreia no dia 17,
diante do Novo Hamburgo no Estádio do Vale, serão realizados dois
amistosos, porém os adversários ainda não estão definidos. Um dos clubes
que manifestaram interesse foi o Grêmio Atlético Farroupilha.
( Mônica Jorge - DP )