terça-feira, 23 de abril de 2013

Tavares e Poetsch negam candidatura a presidência do Pelotas


Em entrevista à rádio Pelotense, no final da tarde de hoje, o ex-presidente do Pelotas, Carlos Augusto Tavares, especulado para retornar ao cargo no Lobão, rechaçou qualquer possibilidade no momento, avaliou o atual momento e interpretou os insucessos nas parcerias realizadas pelo clube desde 2007. Segundo ele, ter dado  autonomia demais aos parceiros, contribuiu para as dificuldades apresentadas.
Após a eliminação precoce do Campeonato Gaúcho a direção do Pelotas agora prioriza os ajustes administrativos do clube e também a sucessão presidencial para os próximos dois anos.

Na atual gestão os ex-presidentes Carlos Augusto Tavares, José Bonifácio Poetsch e Manoel Soares estão encarregados de montar os relatórios com o balanço administrativo para apresentar ao Conselho Deliberativo do Clube. Além disso, dois deles – Poetsch e Tavares – surgiram como possibilidades para assumir a presidência do clube  a partir do segundo semestre, no entanto, em contato com a rádio Pelotense, ambos negaram qualquer possibilidade de assumir o cargo.

José Bonifácio revelou que até poderá assumir algum cargo para auxiliar na parte administrativa, mas descartou ser o presidente do Lobão.

- Nós estamos nos reunindo permanentemente para mantermos as coisas em ordem no clube. Eu sempre ajudei e seguirei ajudando o Pelotas, mas, em função dos meus compromissos profissionais, não tenho assumir essa responsabilidade neste momento, explicou.
No final da tarde de hoje, em entrevista à rádio Pelotense, Carlos Augusto Tavares também garantiu que não irá ser o presidente na próxima gestão.

- Eu já estou trabalhando pelo Clube há 40 anos e, quando não estou trabalhando a minha dedicação é muito grande ao clube. Até quando estou em férias e viajo, não consigo me desligar das coisas do Pelotas. Eu sou médico e professor da Universidade e as tarefas não são poucas. Talvez daqui a uns dois ou três eu possa voltar a presidir o clube, mas neste momento é inviável, justificou.

Sobre os atual momento e as dificuldades vivenciadas pelo áureo-cerúleo dentro de campo, Tavares lembrou os motivos que levaram aos insucessos nas parcerias elencadas nos últimos anos.

- Desde 2007 nós tivemos três parcerias no Pelotas. A primeira com o César Sampaio que, felizmente quando percebemos que as coisas não estavam funcionando, optamos por romper. Depois veio Jorge Bopp que foi muito bem nos dois primeiros anos, mas depois acabou desgastando e agora por último com o César Dias e o Maurício Rech que não deu o resultado esperado. Vou usar uma expressão popular para explicar o meu sentimento – Os olhos do dono é que engordam o boi – eu disse ao  Larrossa (atual presidente) e falo para qualquer outra pessoa sem problema algum. Acho que a rédea deve ser mais curtinha e o Pelotas deixou as parcerias “navegarem” muito sozinhas, avaliou.



( André Muller - FD )