domingo, 18 de dezembro de 2011

Ademir Alcantara visita a Boca do Lobo


Foram apenas nove meses defendendo as cores azul e ouro, mas quem viu Ademir Alcantara jogar não esquecerá jamais. O ano: 1984. O grande feito: em uma época onde nosso maior rival, o Brasil, se destacava no cenário nacional, o Lobão destroçava os clássicos realizados nos estádios da Boca do Lobo e Bento Freitas. Pelas contas do ídolo áureo-cerúleo, foram seis clássicos disputados, onde o Pelotas não conheceu a derrota em nenhum deles.

Ademir Bernardes de Alcantara tem 48 anos e atualmente trabalha no ramo de construções na cidade de Curitiba. O ex-jogador comentou que lembra da escalação da equipe de 1984, inclusive com os atletas que ficavam no banco de reservas. Ademir Alcantara também ressaltou sua identificação com o clube da Avenida. Ele disse: “Tenho uma consideração imensa pelo Pelotas. Este clube foi mais importante para mim do que qualquer outro que eu tenha defendido”.

Sua despedida dos gramados ocorreu em 1997, em uma partida contra o Rampla Juniors (URU), realizada no estádio da Boca do Lobo. O placar foi de 0×0, mas inesquecíveis neste dia foram os gritos da torcida em menção ao craque Ademir Alcantara.

RESENHA

Entre as inúmeras histórias do jogador com a camisa do Lobão, o próprio Ademir dá maior destaque ao clássico bra-PEL em que o Pelotas perdia por 1×0 e, debaixo de muita chuva, aos 52 minutos da segunda etapa, ele empurrou a bola para o fundo das redes empatando o jogo. Ele resumiu: “Foi uma confusão para sair do estádio, mas a festa estava feita”.


(Gabriel Ribeiro – Assessoria de Imprensa E.C.Pelotas)