Em algum canto da memória do
atacante Feliphe ainda estão vivas lembranças dos duelos entre Pelotas e
Guarani-VA, em 2014. Tensos e envolvendo alto grau de dramaticidade,
aqueles quatro confrontos válidos pela Copa Fernandão seguem de algum
modo martelando a cabeça do jogador, que aguarda ansioso por este
reencontro, quinta-feira, na Boca do Lobo - agora pela Série A2.
Não tanto pela quantidade de jogos, mas
muito mais pela forma que se deram aqueles jogos, Feliphe espera “um
baita jogo” contra o atual líder do Grupo B. No ano passado, o Lobo
venceu o primeiro confronto entre ambos, em Venâncio Aires, por 1 a 0.
Mas dominado pelo adversário, o Pelotas perdeu logo na sequência por 2 a
1 em casa, em jogo que teve cinco expulsões. E foi aí que acirrou-se a
rivalidade. Como pôde avançar no certame pelo índice técnico, o
áureo-cerúleo reencontrou o Guarani nas quartas de final. O resultado
foram dois empates, que classificaram os rubro-negros.
Com tudo isso ainda presente na cabeça, o
único remanescente do Pelotas naquelas batalhas projeta para o meio da
semana um duelo especial. “Com certeza (é um jogo diferente). Até porque
a torcida não esqueceu aquilo. Ela engoliu a seco. Eu também não engoli
aqueles resultados ainda”, diz Feliphe.
O bom momento do adversário também é
elencado pelo atacante como aspecto importante para tornar o confronto
diferenciado. “É um time bastante renovado, mas que está bem
equilibrado. Não faz tantos gols, mas sofre poucos”, analisa.
Hora H
Feliphe espera que o jogo traga ainda outro ponto importante ao grupo na Divisão de Acesso. “Vai ser aí que vamos encontrar o clima da Série A2. Pode ser até um divisor de águas”, diz o jogador, que mesmo assim faz elogios: “O time está em uma crescente, está encaixando.”
( DP )