quarta-feira, 25 de março de 2015

Semana de “um baita jogo” na Boca do Lobo


Em algum canto da memória do atacante Feliphe ainda estão vivas lembranças dos duelos entre Pelotas e Guarani-VA, em 2014. Tensos e envolvendo alto grau de dramaticidade, aqueles quatro confrontos válidos pela Copa Fernandão seguem de algum modo martelando a cabeça do jogador, que aguarda ansioso por este reencontro, quinta-feira, na Boca do Lobo - agora pela Série A2.

Não tanto pela quantidade de jogos, mas muito mais pela forma que se deram aqueles jogos, Feliphe espera “um baita jogo” contra o atual líder do Grupo B. No ano passado, o Lobo venceu o primeiro confronto entre ambos, em Venâncio Aires, por 1 a 0. Mas dominado pelo adversário, o Pelotas perdeu logo na sequência por 2 a 1 em casa, em jogo que teve cinco expulsões. E foi aí que acirrou-se a rivalidade. Como pôde avançar no certame pelo índice técnico, o áureo-cerúleo reencontrou o Guarani nas quartas de final. O resultado foram dois empates, que classificaram os rubro-negros.

Com tudo isso ainda presente na cabeça, o único remanescente do Pelotas naquelas batalhas projeta para o meio da semana um duelo especial. “Com certeza (é um jogo diferente). Até porque a torcida não esqueceu aquilo. Ela engoliu a seco. Eu também não engoli aqueles resultados ainda”, diz Feliphe.

O bom momento do adversário também é elencado pelo atacante como aspecto importante para tornar o confronto diferenciado. “É um time bastante renovado, mas que está bem equilibrado. Não faz tantos gols, mas sofre poucos”, analisa.

Hora H

Feliphe espera que o jogo traga ainda outro ponto importante ao grupo na Divisão de Acesso. “Vai ser aí que vamos encontrar o clima da Série A2. Pode ser até um divisor de águas”, diz o jogador, que mesmo assim faz elogios: “O time está em uma crescente, está encaixando.”


  
( DP )